Questão baseada no texto: Maquiavel sempre vivo.
8. Deduz-se da leitura do texto que seu autor julga Maquiavel ter prestado um serviço não apenas aos poderosos governantes, mas também aqueles que têm interesse em analisar a exaustão as práticas políticas.
O texto acima resultará correto caso se substitua
I. Deduz-se da leitura por Se deduz à leitura.
II. julga Maquiavel ter prestado por julga ter prestado Maquiavel.
III. aqueles por àqueles.
IV. a exaustão por à exaustão.
Impõem-se as substituições constantes em
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II e III, somente.
(C)) II, III e IV, somente.
(D) I, III e IV, somente.
(E) II e III, somente.
Comentários:
I. Deduz-se da leitura por Se deduz à leitura.
Errado. Não se inicia a frase com pronome se.
II. julga Maquiavel ter prestado por julga ter prestado Maquiavel.
Certo. A alteração proposta não provoca erro.
Observe que o sujeito de "julga" continua sendo "o autor". E o que ele julga? Ter prestado Maquiavel (ou Maquiavel ter prestado) um serviço a...
III. aqueles por àqueles.
Certo. Susbstituição necessária por causa da ocorrência de crase.
Observação: Crase não é acento, mas sim a superposição de dois “as”. O primeiro “a” é uma preposição, exigida por um verbo (regência verbal) ou por um nome (regência nominal). O segundo “a” pode ser um artigo definido ou um pronome demonstrativo: a, aquilo, aquele, aquela. O acento que marca esta união de “as” é chamado de grave.
No texto, o autor julga Maquiavel ter prestado um serviço a:
- os poderosos governantes (a + os = aos);
- aqueles que tem interesse (a + aqueles = àqueles).
IV. a exaustão por à exaustão.
Certo. “Analisar à exaustão as práticas...” tem o significado de analisar as práticas (objeto direto) até a exaustão.
Se substituírmos o termo “exaustão” por uma palavra masculina, “extremo”, por exemplo, veremos surgir a preposição “a”.
Analisar ao extremo as práticas ... (encontro de a + o = ao).
Resposta Letra C
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